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Afirma o laço paisano que eu embuçalo
Ando a cavalo muito antes das fronteiras
E as boleadeiras que sovei correndo eguada
São retovadas sem limites nem bandeiras
Bucal torcido e um maneador mal sovado,
Chapéu tapeado e as marcas num tirador,
Golpe de potro que sente o peso nas garras
E uma guitarra exaltando o domador
Sou cria da Estância Veia
E pro bagual que veiaqueia
Trago a força no garrão,
Um estampa de fronteira
Batizada na mangueira
Com suor de redomão
À moda antiga ata o queixo que eu encilho
Com este lombilho benzido à moda torena
Em lua buena me sinto um rei na coxilha
Se um da tropilha me pateia as nazarena
O verso é o terço no altar que campereio
E onde mateio busco força pro cantar
Que a estância antiga, companheira, é um
templo santo
E quem é campo com certeza há de ficar