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Samba, a gente não perde o prazer de cantar
E fazem de tudo pra silenciar
A batucada dos nossos tantãs
No seu ecoar, o samba se refez
Seu canto se faz reluzir
Podemos sorrir outra vez
Samba, eterno delírio do compositor
Que nasce da alma, sem pele, sem cor
Com simplicidade, não sendo fulgaz
Fazendo da nossa alegria, seu habitat natural
O samba floresce do fundo do nosso quintal
Do fundo do meu quintal
faço esse som pra você
Duas vitrolas, vinil e uma SP
estilo variado fazendo a estrutura balançar
cantando rap samba láiá láiá láiá
deixo a temperatura do recinto quente
com o microfone na mão
abalando tudo pela frente
eu entro no samba com meu hip-hop
o dj solta a base a mulata sacode
não precisa presta atenção no que eu to dizendo
não tenho o que rimar
eu mando um remendo
agora lembrei de uma boa que rima com samba
eu sou da nova geração e
minha ginga é de bamba
mas sempre influenciado pela velha guarda
veio do fundo do quintal essa parada
fronteira não há para nos impedir
você não samba, mas
vai ter que aplaudir