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Não sou escravo de ninguém
ninguém senhor do meu domínio
sei o que devo defender
e por valor eu tenho
e temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
por entre abismos e florestas
por deus nunca me vi tão só
é a própria fé o que destrói
estes são dias desleais
Mas sou metal
raio, relâmpago e trovão
eu sou metal
eu sou o ouro em seu brasão
eu sou metal
me sabe o sopro do dragão
Reconheço meu pesar
quando tudo é traição
o que venho encontrar
é a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
e sempre será
minha terra
tem a lua, tem estrelas
e sempre terá