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Ah, meu amor nгo vais embora
Vк a vida como chora, vк que triste esta canзгo
Nгo, eu te peзo, nгo te ausentes
Pois a dor que agora sentes, sу se esquece no perdгo
Ah, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza que causei
Eu te suplico nгo destruas tantas coisas que sгo tuas
Por um mal que eu jб paguei

Ah, minha amada, se soubesses
Da tristeza que hб nas preces
Que a chorar te faзo eu
Se tu soubesses num momento todo arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como й triste
Perceber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braзos meus

(falado por Vinнcius de Moraes)

De repente do riso fez-se o pranto,
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mгos espaumadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento,
Que dos olhos desfez a ъltima chama,
E da paixгo fez-se o presentimento,
E do momento imуvel fez-se o drama.

De repente nгo mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho que se fez contente.

Fez-se do amigo prуximo, o distante,
Fez-se da vida uma aventura errante,
De repente nгo mais que de repente.

(novamente no rнtimo da mъsica)

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braзos meus.

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braзos meus.

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